Entre a demora e o não vir
Do ônibus
Há esmero na espera
Entre a parada e a rua
As horas são dias
e os dias consomem todo o ar
Sobre o meio-fio,
Equilibrista
Sob a coberta,
Mais que as goteiras
E résteas
Então, para que o aceno,
Se há muito já não há linha?