terça-feira, 1 de março de 2011

passagens molhadas

Onde, outrora, riachos secos
Hoje, pequenas barragens
Onde lavandeiras cantam
A roupa que as mulheres batem

Mas no cantar de pássaros e donas
A melancolia doce
Das flores de mofumbo
Trai a memória das secas:
Ate quando? Ate quando?

Joao Bosco Bezerra Bonfim


- Posted using BlogPress from my iPhone