terça-feira, 1 de março de 2011

passagens molhadas

Onde, outrora, riachos secos
Hoje, pequenas barragens
Onde lavandeiras cantam
A roupa que as mulheres batem

Mas no cantar de pássaros e donas
A melancolia doce
Das flores de mofumbo
Trai a memória das secas:
Ate quando? Ate quando?

Joao Bosco Bezerra Bonfim


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sábado, 26 de fevereiro de 2011

passagens molhadas

Onde, outrora, riachos secos
Hoje, pequenas barragens
Onde lavandeiras cantam
A roupa que as mulheres batem

Mas no cantar de pássaros e donas
A melancolia doce
Das flores de mofumbo
Trai a memória das secas:
Ate quando? Ate quando?

Joao Bosco Bezerra Bonfim


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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Este blog não mora mais aqui.

Acesse www.folhetodecordel.com.br

quinta-feira, 1 de julho de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Lançamento do livro um pau-de-arara para Brasília, 27 de maio, quinta feira, das 17 às 19h, na Biblioteca Demonstrativa, W3 Sul 506/507

Leitores e leitoras:
Convi-@as para o lançamento de meu livro Um pau-de-arara para Brasília.
Dia 27 de maio, quinta-feira, na Biblioteca Demonstrativa de Brasía, das 17h às 19h, com apresentação da dupla de repentistas Chico de Assis e João Santana.
O lançamento será feito em cima de um caminhão, para lembrar os primeiros tempos de migração para Brasília e terá leitura de trechos do livro.
A Biblioteca Demonstrativa de Brasília fica na W3 Sul 606/507
Para este lançamento, contei com o patrocínio do Sindilegis, da Alesfe, da ArcoIris Distribuidora de Livros, da Casa de Autores e do Candido Calazans/Exatas (curso de pré-vestibular e pré-pas).
 
João Bosco Bezerra Bonfim







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J3

segunda-feira, 10 de maio de 2010

folhetodecordel, agora em página própria

Encontre atualizações do folhetodecordel em www.folhetodecorde.com.br


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J3

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Vaqueiro Voador entre os 50 Brasília escritos sobre Brasília, do Correio Braziliense

O Correio Braziliense publicou, em 2 de maio de 2010, uma matéria intitulada Brasília em 50 escritos, assinada por Marina Severino.

 

Um dos 50 escritos é o Romance do Vaqueiro Voador. Abaixo, transcrevo a introdução da matéria e a parte que fala do meu livro.

 

A literatura sobre Brasília registra momentos anteriores à concepção. Desde o século 19, os ideais de interiorização da capital brasileira ecoavam em estudos, debates políticos e sonhos — o de Dom Bosco, mesmo que nublado, aqueceu os idealistas, enquanto Olavo Bilac, de forma incisiva, incentivava em 1905 a exploração de riquezas no interior do país.
Dos anseios modernistas e críticas à saga de Kubitschek no Planalto Central, Brasília surge em ensaios, poemas, romances e discursos como símbolo do futuro nacional. Depois de inaugurada, é descrita por visitantes como capital da solidão, marcada pelo contraste do concreto com a terra vermelha. Entre os ilustres, Clarice Lispector, Iuri Gagarin, Nelson Rodrigues e Simone de Beauvoir expressaram o choque causado pela magnitude da construção à primeira vista.
De dentro para fora, pioneiros exibiram, a partir de 1960, o lado cotidiano da construção, a movimentação na Cidade Livre e na Vila Planalto e o ritmo ainda calmo das asas Sul e Norte, seguidos de denúncias sobre a falta de segurança e abismo social que surgiu da explosiva lotação das cidades satélites.
Plural e poética, a literatura sobre Brasília serve ainda a novos visitantes, uma geração que a enxerga urbana, com o ritmo apressado das grandes cidades e o diferencial de representar, em um mesmo espaço, as mais variadas nuances da identidade nacional.
(...)

Romance do Vaqueiro Voador, de João Bosco Bezerra Bonfim
Em formato de literatura de cordel, a narrativa apresenta um retirante que trabalhou na obra das torres do Congresso Nacional. Durante um dia de trabalho, o "vaqueiro endiabrado/ Vaquejando no cimento" cai do alto da construção, de onde até hoje se pode ouvir seu lamento sofrido.

 

A matéria completa pode ser vista em: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/05/02/diversaoearte,i=190052/BRASILIA+EM+50+ESCRITOS.shtml

 
João Bosco

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